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MODELO MINNESOTA: O Modelo Minnesota, tem suas raízes com a criação dos Alcoólicos Anônimos, nos Estados Unidos. Em 1935, o médido Bob Smith levou para o St. Thomas Hospital os 12 Passos que vinham sendo utilizados com sucesso entre os anônimos, para acolher os que não podiam conter a compulsão apenas com as reuniões dos grupos de mútua-ajuda. De acordo com o método o principal sintoma da doença é a negação, e às vezes é preciso uma internação para que o paciente quebre seus mecanismos de defesa. Ele precisa concluir que impotente diante da droga e que sua vida se tornou ingovernavel. Numa Segunda fase, o metódo induz o doente a reconhecer que tem capacidade de mudar e, por último, estimula a decisão e o empenho na mudança, a partir do momento em que ele compartilha sua auto-avaliação com alguém em quem confie. Para conclusão do tratamento, é feito um plano individual de reinserção na sociedade. Os familiares devem acompanhar tudo de perto. Uma vez por semana, os internos dividem o espaço terapêutico com esposas, maridos, pais, mães e filhos. Como a dependência química afeta toda família, o programa tem como objetivo orientar e informar os parentes do doente a que eles também busquem sua recuperação pessoal. Parte-se do princípio de que o familiar é co-dependente, doença também catalogada pela OMS.